29 outubro, 2006
ECS 5 - Max Weber
Foi um dos fundadores da sociologia, sendo também conhecido por seu trabalho sobre religião. Historiador, sociólogo, economista e político, realizou estudos sobre diversos assuntos, tais como: política como vocação, comparação entre os protestantes e os católicos. Suas obras constituem um momento da compreesão dos fenômenos históricos e sociais e, ao mesmo tempo, da reflexão sobre o método das ciências histórico- sociais. Crítico da "escola historicista" da economia, Weber reivindica contra ela, a autonomia lógica e teórica da ciência, que não pode se submeter a entidades metafísicas como o "espírito do povo". Sendo que para ele, o "espírito do povo" é produto de inumeráveis culturas e não o fundamento real de todos os fenômenos culturais de um povo. Seu pensamento caracteriza-se pela crítica ao materialismo histórico. Afirma, que o cientista social deve estar pronto para o reconhecimento da influência que as formas culturais, como a religião, por exemplo, podem ter sobre a própria estrutura econômica.
Segundo Max Weber, a dominação pode depender diretamente de vários interesses; de um mero costume ou de puro afeto. Sendo que nas relações entre dominantes e dominados, a dominação apóia-se internamente em bases jurídicas, nas quais se funda a legitimidade, sendo três tipos:
- Dominação legal: Seu tipo é a dominação burocrática, a associação dominante é eleita e nomeada, sendo os funcionários nomeados pelo senhor, e os subordinados membros da associação. Obedece-se a regra estatuída, que estabelece ao mesmo tempo a quem e em que medida se deve obedecer. Também, quem ordena obedece. O tipo do funcionário é aquele de formação profissional; seu ideal é proceder sem a menor influência de motivos pessoais e sem influências sentimentais de espécie alguma, sem consideração de pessoa, sendo estritamente formal. Há uma hierarquia de cargos, com subordinação dos inferiores aos superiores.
- Dominação Tradicional: É em virtude da crença na santidade das ordenações e dos poderes senhorais de há muito existentes. Seu tipo mais puro é o da dominação patriarcal. A associação dominante é o de caráter comunitário. Quem ordena é o "senhor", e quem obedece são os súditos, e o quadro administrativo é formado por "servidores". Obedece-se à pessoa emvirtude de sua dignidade própria, santificada pela tradição: por fidelidade. A dominação patriarcal não é senão o tipo mais puro de dominação tradicional.
- Dominação carismática: É em virtude de devoção afetiva à pessoa do senhor e a seus dotes sobrenaturais (carisma) e, as faculdades mágicas, revelações ou heroísmo, poder intelectual ou de oratória. A associação dominante é de caráter comunitário, na comunidade ou no séquito. O tipo que manda é o "líder"; o tipo que obedece é o "apóstolo". Detém o poder enquanto seu carisma perdura, caso contrário, seu domínio se torna caduco. O quadro administrativo é escolhido segundo carisma e vocação pessoais, e não devido à sua qualificação pessoal. Falta o conceito racional de "competência". A administração carece de qualquer orientação dada por regras, sejam elas estatuídas ou tradicionais. É preciso o senhor carismático fazer- se acreditar como senhor pela "graça de Deus", por meio de milagres, êxitos e prosperidade do séquito e dos súditos.
Após terem se passado muitos anos, a dominação continua a encontrar obediência nos mesmos fundamentos. Parece haver uma necessidade dos seres humanos em dominar e também em serem dominados.
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Oi Fabi FIQUEI FELIZ POR TER ME VISITADO. eSTA É A SEGUNDA VISITA QUE FAÇO NO TEU. nÃO SEI DAS GURIAS A ÚNICA NOTÍCIA QUE TENHO É QUE A Cintia desistiu. A Júlia está bem, eu é que estou louca de tanto fazer atividades, fazer o que né,ser aluna da URFGS não é fácil.Coloca tua imagem para ver se não é a mesma que a minha.Beijos Sueli
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