09 janeiro, 2007

 

Atividade_10 Relato Final 2

Mais uma vez participei, contribuindo com minhas idéias e opiniões, na wikstória. Concordo muito com o pensamento de Freire, mas às vezes fico pensando se algum dia realmente conseguiremos por em prática um pouco que seja de seus ensinamentos.
Com certeza esta é mais uma ferramenta, onde temos a possibilidade de contribuir uns com os outros, trocando idéias, opiniões e também experiências. No decorrer da minha participação, fui adquirindo prática, o que facilitou bastante. Ainda penso que o tempo para explorar o ambiente, foi curto, mas pude contextualizar e refletir sobre as colocações das colegas a respeito de Paulo Freire. Participei fazendo a minha apresentação pessoal, colaborando na sala3 e na sala Alfabetizar, já que faço parte deste time e sou apaixonada pelos alunos pequenos. Freire foi brilhante em suas colocações, sendo que hoje, posso ver em minha vivência escolar, muitas de suas falas acontecendo. Em minha prática diária, procuro sempre valorizar os saberes que os alunos trazem de casa, acreditando sempre, que é através da troca que ocorre a aprendizagem, tanto do professor quanto do aluno. Segundo Freire: ?... formar é muito mais do que puramente treinar o educando no desempenho de destrezas...?, por isso penso que nossa missão não é apenas a de transmitir conteúdos, mas de tornar o educando um ser social, crítico e transformador da realidade em que vive considerando a formação moral do mesmo. De acordo com Paulo Freire ?... reinventar também a forma histórica de lutar.? É uma necessidade dos educadores para reivindicar seus direitos, bem como melhorias para a classe. Freire destaca a ?qualidade que tem a prática educativa de ser política, de não ser neutra?, sendo preciso assumir posições. Segundo as reflexões de Freire ?mudar é difícil, mas é possível?, por isso procuro sempre incentivar meus educandos a quebrarem os paradigmas e lutarem para transformarem a realidade em que vive sempre numa relação dialógica entre professor e aluno. Esta oportunidade que estamos tendo, de fazer uma graduação, é também segundo Freire, necessária ?para coordenar as atividades de sua classe?, pois é através também do conhecimento científico que podemos aprimorar nossas ações pedagógicas. Nos relatos dos colegas, vi que estamos nós professores, empenhados em promover mudanças na educação, trabalhando com amor, dedicação e alegria ao desempenhar nosso papel, sempre procurando tornar o aluno sujeito do processo de aprender.
Vejo, que transcorrido este semestre, é evidente o crescimento pessoal e profissional de cada um, acompanhados de muito interesse, esforço e dedicação para conseguir acompanhar e realizar de forma qualitativa todas as atividades que nos foram propostas ao longo deste período.

28 dezembro, 2006

 

Atividade 11 - Reflexões sobre a Educação no Brasil


No Brasil, existem inúmeras leis que tratam de educação, no entanto poucas são cumpridas na íntegra. Penso que a educação obteve vários progressos, mas ainda há necessidade de muitas mudanças.
São fatos históricos, as lutas e debates, em torno da educação pública, que inicialmente era subordinada a Igreja católica, posteriormente ao Império e atualmente a República.
A educação no Brasil, ainda está marcada pelas desigualdades sociais, sendo visível até mesmo no município em que trabalho, enquanto as escolas urbanas têm laboratórios de informática, quadra esportiva, as escolas do interior ainda não têm nem refeitório.
Na comparação entre as escolas públicas e particulares, vejo apenas uma diferença, a questão dos recursos que sobram nas particulares e faltam na maioria das públicas. No entanto, a qualidade não se faz apenas através dos recursos, e sim na criatividade e na competência do professor em desenvolver suas atividades. Porém, a grande diferença, ou melhor, a injustiça é a questão dos salários recebidos por funcionários públicos, em relação aos funcionários privados, pois afinal de contas, desempenham a mesma função.
A maior necessidade hoje, é o investimento em políticas públicas nas esferas municipais, estaduais e federais, que contemplem realmente os interesses dos cidadãos, e não só o interesse das classes dominantes que fazem questão de manter a população sem instrução escolar, para que futuramente não venham atrapalhar seus planos.

 

Atividade_10 Relato Final

Após ter participado da wikistória, pude perceber que esta é mais uma ferramenta, onde temos a possibilidade de contribuir uns com os outros, trocando idéias, opiniões e também experiências. Achei um pouco complicado para iniciar a minha participação, mas depois, fui adquirindo prática, o que facilitou bastante. Sinto, por ter tido tão pouco tempo para explorar o ambiente, mas o primordial, que foram as colocações e relatos sobre Paulo Freire, contextualizando com nossa prática de ser professor, pude ler e refletir.
Participei fazendo a minha apresentação pessoal, colaborando na sala3 e na sala Alfabetizar, já que faço parte deste time e sou apaixonada pelos alunos pequenos.
Sem dúvida, Freire foi brilhante em suas colocações, posso ver hoje, em minha vivência escolar, muitas de suas falas acontecendo. Em minha prática diária, procuro sempre valorizar os saberes que os alunos trazem de casa, acreditando sempre, que é através da troca que ocorre a aprendizagem, tanto do professor quanto do aluno. Segundo Freire: ?...formar é muito mais do que puramente treinar o educando no desempenho de destrezas...?, por isso penso que nossa missão não é apenas a de transmitir conteúdos, mas de tornar o educando um ser social, crítico e transformador da realidade em que vive, considerando a formação moral do mesmo.
De acordo com Paulo Freire ?...reinventar também a forma histórica de lutar.? É uma necessidade dos educadores para reivindicar seus direitos, bem como melhorias para a classe.
Freire destaca a ?qualidade que tem a prática educativa de ser política, de não ser neutra?, sendo preciso assumir posições.
Segundo as reflexões de Freire ?mudar é difícil, mas é possível?, por isso procuro sempre incentivar meus educandos a quebrarem os paradigmas e lutarem para transformarem a realidade em que vive, sempre numa relação dialógica entre professor e aluno.
Esta oportunidade que estamos tendo, de fazer uma graduação, é também segundo Freire, necessária ?para coordenar as atividades de sua classe?, pois é através também do conhecimento científico que podemos aprimorar nossas ações pedagógicas.
Nos relatos dos colegas, vi que estamos nós professores, empenhados em promover mudanças na educação, trabalhando com amor, dedicação e alegria ao desempenhar nosso papel, sempre procurando tornar o aluno sujeito do processo de aprender.

27 dezembro, 2006

 

Atividade_10 Relato inicial


Já havia lido o livro do Paulo Freire, Pedagogia da Autonomia há algum tempo, mas reli meus resumos para refrescar a memória. Também, visitei os sítios indicados para esta atividade. Porém, realizei a mesma com atraso, encontrando certa dificuldade, pois foi a primeira vez que utilizei esta ferramenta. Acho que a proposta inicial da atividade não foi cumprida, pois as participações estão sendo individuais, e não há uma história onde cada aluno dá continuidade, contribuindo com suas colocações. Realmente é maravilhoso falar em Paulo Freire, seu legado é impressionante, no entanto, vejo que muitos professores lêem/estudam, mas não colocam em prática seus ensinamentos.

04 dezembro, 2006

 

ECS 9

Versão Final

O texto " O ensino e a educação da classe trabalhadora" mesmo sendo um apanhado de obras e idéias escritas e propostas ao longo dos tempos, discute temas muito atuais. Fala sobre a importância da educação na vida do cidadão e sua relação com o trabalho, e também sobre uma sociedade mais justa e igualitária.

A história de luta da classe trabalhadora é longa e não começou hoje, sendo que há décadas os operários sem formação profissional trabalham como máquinas, recebem salários baixos (muitas vezes insuficiente para manterem a familia) e são substituídos após estarem desgastados, ou seja, velhos e cansados. Na educação não tem sido diferente, sua luta por mudanças tem sido ao lado da classe operária e com um objetivo comum, a transformação social e emancipação humana.

Nunca foi interessante o investimento na educação, pois quanto menos formação profissional, menor o custo de produção do operário e mais baixo o preço de sua mão-de-obra, de seu salário. De acordo com F. Engels, na Inglaterra, a burguesia e o estado asseguravam a classe trabalhadora somente a formação prática, substituindo o trabalho escolar e neutralizando as idéias religiosas e a moral em que se movia o ensino, considerando que as escolas em nada contribuiam para a moralidade da classe trabalhadora.

O descontentamento com esses pensamentos, o desprezo pela classe do poder e a miséria, levaram a classe operária a engajar-se em movimentos em prol de mudanças. Então, uma das reformas oferecidas pela burguesia foi a Educação Universal, sendo que cada operário poderia formar-se no maior número possível de atividades industriais, preparando-se para exercer qualquer função; portanto, haveria maior oferta de mão-de-obra, e conseqüentemente uma redução geral de salários.

A educação Técnica da juventude era oferecida de forma descuidada, apenas para manter as aparências, bem como as escolas de promoção para operários adultos, pouco valorizadas. Ao longo dos anos, medidas fiscais foram tomadas com a finalidade de privar os pobres o ingrsso no ensino superior. Em repudio, estudantes protestaram, foram presos ou exilados e as universidades fechadas. Então, formaram-se sociedades secretas, cujos membros eram a juventude escolar russa, em maioria filhos de camponeses e pobres. Revoltas surgiram, e temendo que os estudantes pudessem influenciar, com suas idéias, os camponeses, as autoridades proibiram os mesmos de terem acesso a qualquer função pública nas cidades e também, alguns professores foram exilados e os cursos suspensos.

Para o capitalismo, o mestre-escola só era um trabalhador produtivo quando trabalhava não somente para o desenvolvimento das crianças, mas também para enriquecer o dono da escola. Como será que nós professoras somos avaliadas hoje? Pela nossa competência ou por nossas idéias passivas e simpáticas, que nos calam quando nos confrontamos com idéias contrárias as nossas, porém dos superiores?

Após muitas divergências, o sr Dühring apresentou um plano de estudo para as escolas e a universidade, acreditando, que este era composto por todas as informações que a juventude precisaria saber. Como base fundamental, fornecendo o núcleo de toda a educação ficariam as matemáticas, desde a numeração, adição, até o calculo integral, a astronomia, a mecânica e a física. A botânica e a zoologia, com características descritivas, serviriam de distração, e a química foi completamente esquecida. Buscando mudanças no aspecto estético do ensino, a poesia do passado não foi considerada e a religião foi proibida, assim como a filosofia, pois eram entendidas como algo que incomodaria o cidadão do futuro. Adotaram uma espécie de gramática universal, em forma de língua materna, e consideraram a língua estrangeira desnecessária, esquecendo a importância do entendimento das mesmas para que os homens construam uma visão do mundo, que vai além de suas fronteiras, sobrando então somente as regras técnicas da gramática.

A escola pública do futuro não passaria de um sistema de ensino prussiano aperfeiçoado, retirando da formação técnica toda aplicação prática futura, todo significado que se oferece à produção, ficando com uma finalidade meramente curricular. Passados os anos, será que somos nós a escola do futuro almejada? Nos são impostas tantas regras, tantos conteúdos para serem desenvolvidos, que às vezes esquecemos dos nossos verdadeiros objetivos e acabamos ficando com uma finalidade meramente curricular?

Em "Critica do Programa de Gotha", Marx criticou o partido operário alemão, que exigia educação popular geral a cargo do estado, assistência escolar obrigatória para todos e instrução gratuita. Marx acreditava que a escola não deveria sofrer influência por parte do governo e da igreja, e sim deveria ser solicitado por meio legal o fornecimento dos recursos necessários para que a mesma desempenhasse seu papel, assim como a criação de escolas técnicas (teóricas e práticas) combinadas com as escolas públicas.

A França diante de seu afundamento nacional e ruína financeira, vendo na classe operária uma força popular, nomeou uma comissão encarregada de organizar um ensino primário e profissional, em que todos os instrumentos de trabalho escolar fossem administrados gratuitamente pelos professores, eliminando o ensino religioso de todas as escolas públicas, introduzindo o ensino gratuito e dando o livre acesso da ciência a todos. Educação para todos e freqüência da criança desde cedo na escola; seriam medidas a serem tomadas para a eliminação da propriedade privada. Educação e trabalho produtivo andando lado a lado. Homens cujas faculdades se desenvolvessem em todos os sentidos e com condições de ter uma visão produtiva. Para terem acesso a educação, os jovens poderiam rapidamente recorrer a todo sistema produtivo, passando por diversos ramos de produção, de acordo com as necessidades sociais.

Segundo o modo comunista a sociedade organizada dará a seus membros a oportunidade para desenvolver todos seus sentidos e aptidões, conseqüentemente desaparecerá toda a diferença de classes. Para Marx, seria necessário modificar as condições sociais, com a finalidade de criar um novo sistema de ensino, por outro lado, falta um sistema novo para modificar as condições sociais. Discutia-se já na época, se o ensino deveria ser estatal ou privado, entendendo-se por estatal aquele que se encontra sob o controle do estado. No entanto, a intervenção do estado não é absolutamente indispensável. Em Massachusets o ensino já era municipalizado e o estado participava com uma modesta contribuição financeira. Marx acreditava que o ensino poderia ser estatal, sem no entanto estar sob controle do estado, o qual poderia nomear inspetores para vigiar o cumprimento da lei, sem intrometer-se diretamente no ensino. Estes inspetores podem ser encontrados ainda hoje em nossas escolas, porém com outra denominação, mas com a mesma função. Será que eles cumprem seu papel de fiscalizar ou se rendem ao sistema por falta de capacitação ou medo de perder o cargo, que geralmente é por indicação política?

Continuaram as discussões a cerca do ensino obrigatório e caberia ao congresso decidir. O fato das crianças e mulheres não serem obrigadas a trabalhar não acarretaria em redução de salários e todos colocariam em prática. Havia ainda quem discordasse com o financiamento do ensino por parte do estado e exigia que o ensino superior fosse pago. No conselho geral do AIT, em agosto de 1869, foram discutidas questões como: a gratuidade do ensino; a ratificação da resolução do Congresso de Genebra, a qual exigia a combinação do trabalho intelectual com o físico; que nas escolas só se deveria ensinar gramática, ciências naturais e outras disciplinas, pois estas não levariam os alunos a conclusões sobre religões, partidos ou classes, deixando as mesmas para quando ficassem adultos e para os adultos. Não estará ai o maior obstáculo para alcançarmos as mudanças? Devemos orientar nossos alunos, enquanto crianças , para serem capazes de pensar e refletir sobre sua realidade, para que eles construam seu futuro, organizem a sociedade que querem fazer parte.

Fabiana Veloso Leal

Tânia Maria Cavalheiro Dutra


 

ECS 9

Versão Inicial

O Ensino e a Educação da Classe Trabalhadora
O texto, apesar de um apanhado de obras e idéias escritas e propostas ao longo dos tempos, discute em tema, que se não observarmos as datas, parecem tem sido escrito na atualidade, a importância da educação na vida do cidadão e sua relação com o trabalho e uma sociedade mais justa e igualitária.
Marx e Engels nunca escreveram um texto exclusivamente sobre a educação, porém ao longo de suas obras fazem referências a mesma com opiniões e análises bem significativas.Muitas destas surgiram como crítica ao capitalismo e ao sistema escolar da época devido a falta de atenção as necessidades sociais do mesmo, buscando uma sociedade sem classes, com igualdede e sem relações de dominação, confiando no ensino como instrumento de transformação.
Marx e Engels escreveram num momento em que o desenvolvimento das forças produtivas era reduzido e estendia-se ao trabalho infantil e feminino.
O descontentamento da classe operária, o desprezo pela classe do poder e a miséria levou-os a enganjar-se em movimentos que lutavam por mudanças.Exigiam ensino gratuito e obrigatório para todas as crianças, delimitando sua ação na área do trabalho, assim como das mulheres.Sua preocupação era introduzir um novo tipo de ensino, unindo o trabalho manual ao intelectual.
Uma das reformas oferecida pela burguesia foi a Educação Universal, com a formação de cada operário no maior número possível de atividades industriais, preparando-o para exercer qualquer função, o que em consequência, pela maior oferta de mão- de- obra, levaria a uma redução geral dos salários.
A educação Técnica da juventude era oferecida de forma descuidada, para manter as aparências e as escolas de promoção para operários adultos pouco valorizada.
Após muitas divergências, foi apresentado por Dühring um plano de estudo para as escolas e universidade.Este plano apresentava como disciplinas a serem oferecidas, somente as matemáticas, astronomia, mecânica, física e uma espécie de gramática universal, composta somente por regras técnicas da gramatica.A botânica e a zoologia serviriam de distração, a religião proibida e a língua estrangeira considerada desnecessária.A escola pública do futuro não passaria de um sistema de ensino prussiano aperfeiçoado, retirando da formação técnica toda a aplicação prática futura, todo significado que se refere a produção, ficando com uma finalidade meramente curricular.
Desde o princípio viu-se no ensino, um dos meios fundamentais de dominação ideológica, na visão da classe do poder, porém a classe trabalhadora, assim como Marx e Engels o conhecimento era como uma condição para alcançar a igualdade entre todos os cidadãos.
Tânia Maria Cavalheiro Dutra
Fabiana Veloso Leal

17 novembro, 2006

 

Ecs 8 - Relato


Apesar de ter realizado com atraso os comentários nos blogs das colegas, fiz a atividade, e pude perceber que todas estão se empenhando muito para mater os blogs atualizados, inclusive alguns estão maravilhosos. Porém, a diferença está apenas nos visuais, pois o conteúdo dos trabalhos e a qualidade dos mesmos é bastante semelhante.
Ainda não recebi nenhuma mensagem de retorno. Estou um pouco confusa com relação ao término desta atividade, pois a sugestão era que trocássemos idéias, experiências, expectativas. Mesmo assim, colocarei a minha opinião sobre todas estas questões:

Quando iniciei este curso, esperava que fosse como todos os outros cursos a distância, realizaria leituras, faria trabalhinhos em grupo e iria uma vez por semana nas aulas presenciais. No entanto, como disse uma das professoras : "acharam que seria fácil serem alunas da UFRGS?" Logo, fiquei um tanto quanto apavorada, muitas dúvidas, muitas atividades, pouco tempo disponível para realizá-las, pensei até em desistir, mas depois de todas estas dificuldades, vi que isso tudo vale a pena, para quem busca melhorias na educação como um todo. É verdade, que o novo assusta um pouco , mas hoje, vejo o quanto já obtive progressos, principalmente no que se refere a tecnologia, pois apenas sabia ligar e desligar um computador, bem como esboçava algum conhecimento no word; inacreditavelmente, em pouco tempo e meio na "marra", descobri muitas possibilidades, principalmente na rede, a internet. Ainda, vejo que muitas pessoas tem preconceito para com os cursos a distância, como também eu tinha, pois acreditava que era simplesmente uma matação. Tenho a pretensão de modificar este pensamento!!!

13 novembro, 2006

 

Ecs 8


Estas são as colegas que eu encontrei com as mesmas imagens que a minha:

Pólo de Três Cachoeiras - Andréia Carlos
andreiamm.blogspot.com

Pólo de Três Cachoeiras - Patrícia Lippert
pattylippert27.blogspot.com

Pólo de Alvorada - Andréia
avilaandreia.blogspot.com

Pólo de Sapiranga - Rosimari
rosialmeida74.blogspot.com

Pólo de São Leopoldo - Maria Helena
mariapead.blogspot.com

Pólo de Três Cachoeiras - Márcia
marcia-sg.blogspot.com

Pólo de Alvorada - Rosária
rosariamoraes.blogspot.com

Pólo de Gravataí - Márcia Lemes
marcialemes.blogspot.com

Colegas, vamos começar a trabalhar?
Abraços!!!

 

ECS 8

Olá!
Estou um tanto quanto atrasada, mas sempre é tempo para realizar algo que queremos...
Esta é a minha imagem para ECS 8. Quem tem uma igual?




fabianavleal@yahoo.com.br

Abraços!!!

08 novembro, 2006

 

ECS- 7

Karl Marx

Karl Heinrich Marx nasceu em Trier, na Remânia, então província da Prússia, em 5 de maio de 1818. Primeiro filho homem entre os nove filhos de uma família judaico-alemã. Filho de um advogado bem -sucedido, foi batizado em uma igreja protestante, da qual seu pai fazia parte. Cursou as universidades de Bonn e Berlim, onde estudou direito, dedicando-se, porém, especialmente a História e a Filosofia. Em Berlim, junto-se ao grupo de jovens hegelianos, que interpretavam as idéias de Hegel do ponto de vista revolucionário.
Marx desenvolveu durante toda a sua vida, intensa atividade política, onde foi elaborando a doutrina do Socialismo proletário revolucionário. Devido as suas idéias radicais e suas políticas, sofreu perseguições e foi várias vezes exilado, enfrentando ao lado de sua esposa Jenny von Westphalen, uma vida de grandes privações. Em 1843, o casal mudou-se para Paris, onde Marx iniciou a duradoura amizade e colaboração com Friedrich Engels. Neste período, trabalhou em diversos tratados filosóficos contra as idéias de Bruno Bauer e do sociólogo Pierre-Joseph Proudhon, e em 1848 escreveu, com Engels, o Manifest der Kommunistischen Partei (Manifesto Comunista), um resumo do materialismo histórico, em que aparecia pela primeira vez o famoso apelo à revolução com as palavras "Proletários de todos os países, uni-vos!". Neste documento encontram-se esboçadas suas principais idéias filosóficas e políticas: o Materialismo Dialético e a teoria da luta de classes.
Depois de participar do movimento revolucionário de 1848 na Alemanha, Marx regressou definitivamente a Londres, onde graças a ajuda econômica de Engels, pode manter a sua família e conseguiu elaborar o 1º volume de sua principal obra: "Das Kapital" (O Capital), monumental análise do sistema socioeconômico capitalista. Foi líder e principal inspirador da Associação Internacional de Trabalhadores; participou da fundação do Partido Social Democrata Alemão.
Faleceu em 14 de março de 1883, em Londres, não conseguindo concluir sua obra "O Capital", a qual teve o 2º e o 3º volumes editados por Engels, e o 4º publicado por Karl Kautsky.


Friedrich Engels

Protetor e principal colaborador de Karl Marx, Engels destacou-se na elaboração da doutrina comunista. De grande capacidade intelectual, conhecia muitas línguas e especializou-se em temas como as nacionalidades, política internacional, assuntos militares e ciências.
Nasceu em Barmen, cidade renana da Prússia, em 28 de novembro de 1820. Fazia parte de uma família de abastados industriais, de idéias liberais e fé protestante. Freqüentou a escola secundária, mas não concluiu os estudos, pois por determinação do pai, teve de dedicar-se aos negócios da família, residindo então em Bremem.
Engels logo se juntou aos jovens Hegelianos, entre os quais estavam o teólogo e historiador Bruno Bauer e o anarquista Max Stirner. Em Bremem iniciou sua brilhante carreira de jornalista, sob o pseudônimo de Friedrich Oswald. Adquiriu fama de dialético profundo e incisivo, sobretudo por seus ataques a religião. Também em Berlim, fez amizades com Moses Hess, que o iniciou no comunismo e o convenceu de que essa teoria era a conseqüência necessária da dialética hegeliana.
Após ter residido na Inglaterra e em Paris, mudou-se para Bruxelas, onde abraçou o materialismo histórico, formulado há pouco por Marx. Com o fracasso do movimento revolucionário, em Bramem e no Platinado, obrigou-se a se exilar, seguindo então, para a Itália, Suíça e por último na Inglaterra, onde dirigiu uma empresa têxtil, ao mesmo tempo em que colaborava com Marx na estruturação e difusão do movimento comunista.
Em 1878, Engels resolveu abandonar definitivamente suas atividades comerciais para dedicar-se por completo a difusão da doutrina comunista em jornais e revistas e aos contatos com dirigentes socialistas nos principais países europeus. Participou também, da criação e organização da Associação Internacional dos Trabalhadores e, depois da morte de Marx, em 1883, completou os volumes II e III de "Das Kapital" (O Capital), que o autor não pudera concluir. Engels morreu em Londres, no dia 5 de agosto de 1895.

Algumas considerações sobre o Marxismo:
Juntos, Karl Marx e Friedrich Engels, entre 1848 e 1867, elaboraram uma doutrina filosófica, econômica, política e social fundamentada no materialismo histórico, na dialética materialista e no socialismo científico, tendo como fonte principal, o idealismo do filósofo Friedrich Hegel, o materialismo francês do século XVIII e a economia política inglesa do século XIX.
O marxismo influenciou os mais diversos setores da atividade humana ao longo do século XX, desde a política e a prática sindical até a análise e interpretação de fatos sociais, morais, históricos e econômicos, e se tornou doutrina oficial dos países de regime comunista.
Segundo o marxismo, a característica central de qualquer sociedade está no modo de produção (escravista, feudal ou capitalista), que varia com a história e determina as relações sociais. Com o processo produtivo, os homens criam as próprias condições de sua existência. A história seria, então, o resultado das lutas entre os interesses das diferentes classes (ou camadas) sociais. Esse conflito só desapareceria com a instalação da sociedade comunista, concebida como igualitária e justa. Nela, o estado é abolido, não há divisão social, nem exploração do trabalho humano, e cada indivíduo contribui de acordo com a sua capacidade e recebe segundo a sua necessidade.
Para o marxismo, o capitalismo é um sistema no qual a burguesia concentra o capital e os meios de produção e explora o trabalho do proletariado, mantendo-o numa situação de pobreza e alienação.
Marx se opõe a Hegel, quando este diz que o processo do pensamento era o criador do real, enquanto para Marx o pensamento não passava do reflexo do mundo real na consciência do homem. De acordo com a doutrina, não são as idéias que governam o mundo, mas, ao contrário, é o conjunto das forças produtivas materiais que determina todas as idéias e tendências.

30 outubro, 2006

 

Ecs 6 -

1- Relato sobre o fórum Durkheim- Weber- Marx:

Durante a minha participação no fórum, encontrei várias idéias, umas tantas parecidas, outras um pouco diferentes, entre elas:

· Necessidade de formar cidadãos críticos e reflexivos;
· Trabalho docente utilizando projetos;
· Reflexões constantes sobre as práticas pedagógicas;
· Dificuldades em unificar os diferentes segmentos dentro da escola;
· Relações entre dominantes e dominados;
· As influências de gerações mais velhas sobre as outras;
· As idéias contidas nos textos lidos permanecem muito atuais;
· Construção de um ser social:
· Necessidade em sabermos o que estamos formando;
· Tornar os alunos transformadores;
· A burocracia como empecilho para a democracia;
· A diferença entre domínio e opressão;
· Aprendizagem também com as gerações mais novas;
· A importância de regras para a vida em sociedade.2- Situações vividas no local de trabalho, que podem ser analisadas a partir da teoria de Weber atentando para as relações:

2- Situações vividas no local de trabalho:
· Ser/ estar x papéis:
Na minha escola, as relações entre professor e aluno já estão se modificando. Lá, o professor não é o dono do saber, o poder absoluto. O aluno traz suas vivências para a sala de aula, e é valorizado por aquilo que sabe. Há uma relação de amizade entre ambos. Porém, às vezes é necessário assumir o papel de somente professor, pois muitos confundem as relações e acabam querendo assumir a posição de dominantes perante colegas, então é preciso uma intervenção por parte do educador, para restabelecer a harmonia entre todos.

· Poder/ hierarquia:
Na escola, há uma relação de hierarquia, onde cada um ocupa e desempenha as suas funções, porém sempre decidimos em conjunto, visando o bem da mesma. Há uma relação democrática entre todos em nosso ambiente escolar, alunos, pais, serviçal, professores, supervisão e direção. Sempre conversamos, discutimos e refletimos sobre as nossas práticas e funções.

3- Visita aos blogs de 4 colegas de outros Pólos: Visitei o blog das seguintes colegas, do Pólo de Sapiranga: Ana Cristina, Carolina Kappel, Cleci Porsch e Sueli da Silva. Achei todos muito interessantes, com informações claras e também ,pecebi que todas estão muito empenhadas na realização de todas as atividades.

29 outubro, 2006

 

ECS 5 - Max Weber

Foi um dos fundadores da sociologia, sendo também conhecido por seu trabalho sobre religião. Historiador, sociólogo, economista e político, realizou estudos sobre diversos assuntos, tais como: política como vocação, comparação entre os protestantes e os católicos. Suas obras constituem um momento da compreesão dos fenômenos históricos e sociais e, ao mesmo tempo, da reflexão sobre o método das ciências histórico- sociais. Crítico da "escola historicista" da economia, Weber reivindica contra ela, a autonomia lógica e teórica da ciência, que não pode se submeter a entidades metafísicas como o "espírito do povo". Sendo que para ele, o "espírito do povo" é produto de inumeráveis culturas e não o fundamento real de todos os fenômenos culturais de um povo. Seu pensamento caracteriza-se pela crítica ao materialismo histórico. Afirma, que o cientista social deve estar pronto para o reconhecimento da influência que as formas culturais, como a religião, por exemplo, podem ter sobre a própria estrutura econômica.
Segundo Max Weber, a dominação pode depender diretamente de vários interesses; de um mero costume ou de puro afeto. Sendo que nas relações entre dominantes e dominados, a dominação apóia-se internamente em bases jurídicas, nas quais se funda a legitimidade, sendo três tipos:

Após terem se passado muitos anos, a dominação continua a encontrar obediência nos mesmos fundamentos. Parece haver uma necessidade dos seres humanos em dominar e também em serem dominados.


16 outubro, 2006

 

Atividade 4 - Escola, Cultura e Sociedade


Revisei as atividades 1, 2 e 3, e não senti necessidade de alterar nada.
Visitei os blogs de quatro colegas e postei um pequeno comentário para cada uma delas, e percebi que algumas já estão muito bem familiarizadas com a tecnologia, outras ainda possuem algumas dificuldades, mas todas estamos buscando aprender e realizar da melhor maneira possível as mesmas. Acho que realmente estamos passando por um período de descobertas e aprendizagens, que exigem bastante dedicação e perseverança, mas para alcançarmos nossos objetivos, com certeza não podemos medir esforços. Abraços!!

13 outubro, 2006

 

Atividade 2 - Escola, cultura e sociedade


A cada dia que passa, percebo que estou mais tranqüila com relação ao uso das tecnologias, coisas que antes eu precisava olhar em minhas anotações, para saber como fazer, hoje já estou fazendo automaticamente. Após fazer as visitas aos sítios e blogs, fiquei mais entusiasmada com a rede, pois há muita coisa interessante para ser vista.
Com relação aos blogs, achei todos muito interessantes, porém , o da professora Suzana é perfeito, claro, com muitas informações, fotos e também estava atualizado; os demais nos possibilitam trocar informações e experiências com outros colegas. Pude perceber que realmente o blog deve ser utilizado como um diário, onde podemos colocar nossos desabafos e também produções sobre os nossos trabalhos. Não consegui entrar em http://vidadeprofesor.blogia.com/, pois aparecia uma mensagem dizendo que a página não poderia ser exibida.
Fiquei impressionada com o wiki do Proa Virtual RS, pois os projetos são muitos interessantes, pena que não consegui ler todos, pois o tempo é muito curto.
Acho que após todo este passeio, quando puder farei novas visitas aos blogs e sítios, com mais calma e atenção, para aprofundar as minhas leituras.

 

Mais uma vez...


Já perdi as contas de quantas noites fui dormir de madrugada, fazendo meus trabalhos, que por sinal são muitos. Preciso arrumar uma forma de conseguir fazê-los até às 20h, pois qualquer dia meu marido fecha a porta e eu terei que dormir ao relento. Brincadeirinha...

11 outubro, 2006

 

Semana 2 - BLOGS

Atividade da disciplina Educação e Tecnologias da Comunicação e Informação

Blogs visitados:

Endereço: http://paginas.terra.com.br/educação/gutierrez/blogs/zapt/

A proposta deste blog é divulgar a utilização dos espaços virtuais, a cibercultura e o uso dos blogs.

Achei interessante as mensagens postadas no blog, pois as mesmas me tranquilizaram um pouco mais sobre o uso deste recurso e sua importância para podermos trocar experiências com outros colegas. Este blog relaciona-se com as propostas de um blog educacional, pois nele é possível a troca de experiências, a interação e o relato de trabalhos realizados.

Endereço: http://www.fpce.ul.pt/pessoal/ulfcost/te3aula2003/blog/

A proposta deste blog é fazer uma apresentação do que é um blog; a sua utilização; como criar um; quem foram os criadores; sua trajetória histórica.

Após ter lido as mensagens deste blog, conclui que deveria tê-lo visitado antes de criar o meu, pois nele há muitas informações sobre este recurso. Estou ficando mais acostumada com estas tecnologias, e pretendo fazer do meu blog um diário. Acho que este blog difere da proposta educacional, pois nele há apenas informações sobre esta ferramenta.


10 outubro, 2006

 

Alívio


Depois de muito sono atrasado, fim de semana estudando e muitas angústias, estou um pouco mais aliviada, pois consegui postar a maioria das atividades, claro que após muita briga com o computador. Espero que esta semana seja mais tranqüila, com um número menor de atividades para serem realidadas, pois gostaria de aproveitar para passear na 10ª Volksfest, festa que ocorre em meu município.
Fabi

07 outubro, 2006

 

atividade_3

1. Qual a posição de Durkheim frente ao que diz Stuart Mill?
Para Durkheim a educação dá-se pela influência das coisas sobre os homens que é diversa e pela ação que os membros de uma mesma geração tem uns sobre os outros, sendo diferente da que os adultos exercem sobre as crianças e adolescentes, enquanto que para Stuart Mill a educação acontece por influência de fatos físicos independentes da vontade humana e por coisas e instituições que apresentam um outro fim, agindo indiretamente sobre o caráter e capacidades dos homem.

2. Quais as duas ressaltadas por Durkheim? Explique o ponto fraco em que incorrem.
Durkheim ressalta as idéias de Kant e James Mill, que dizem o que segue:
Kant: a educação tem como finalidde desenvolver toda a perfeição de que o indivíduo seja capaz.
James Mill: define que a educação tem como objetivo fazer do indivíduo um instrumento de felicidade, para si mesmo e para os seus semelhantes.
Durkheim salienta um ponto fraco nas definições apresentadas por Kant e James Mill, pois os mesmos partem do pressuposto de uma educação ideal, perfeita, apropriada a todos os homens, indistintamente; sendo a educação universal a única em que se esforcem por definir. No entanto a educação tem apresentado muitas variações com o passar do tempo e com o meio na qual está ocorrendo. Não podendo assim, considerar o indivíduo como uma tábula rasa, onde pode-se construir o que quiser. É necessário conhecê-lo, estudá-lo, observá-lo.

3. O que é preciso, de acordo com Durkheim, para definir educação?
De acordo com Durkheim, para definir educação é necessário considerar os sistemas educativos que ora existem, ou tenham existido, tomá-los, e aprender deles os caracteres comuns. Sendo imprescindível a transferência ou a troca de informações entre as gerações: adultos, jovens, crianças e adolescentes; influenciando diretamente umas sobre as outras.

4. De acordo com Durkheim, que fatos levam cada sociedade a fazer do homem ideal, tanto do ponto de vista intelectual quanto físico e moral?
Segundo Durkheim, as sociedades definem uma base comum a todos os indivíduos, fazendo com que haja uma certa homogeneidade até certo ponto; no entanto, como encontramos até hoje, na verdade, não há uma educação uniforme e igualitária, mas diferenciada conforme o título ou posto em que as pessoas ocupam na sociedade. A mesma molda o indivíduo de acordo com as suas necessidades.

5. Segundo o autor, que função o "ideal" a ser realizado tem que suscitar na criança?
Segundo o autor, o ideal deve suscitar na criança um certo número de estados físicos e mentais que a sociedade e o grupo social particular consideram indispensáveis a todos os seus membros.

6. A partir d a definição "A educação é a ação exercida pelas gerações adultas sobre as gerações que não se encontram ainda preparadas para a vida social; tem por objeto suscitar e desenvolver, na criança, certo número de estados físicos, intelectuais e morais, reclamados pela sociedade política no seu conjunto e pelo meio especial a que a criança, particularmente, se destine" o que conclui Durkheim? Explique.
Durkheim conclui que é fundamenbtal o papel das gerações anteriores sobre as que ainda não estão preparadas para a vida social, pois é através dos ensinamentos que moldam o ser individual, para com a educação torná-los um ser social, o que é exigência da sociedade.
7. Como o autor explica que sociedade e indivíduo são idéias dependentes?
De acordo com o autor há uma relação de interdependência entre a sociedade e o indivíduo, pois o homem muda conforme a sociedade muda. E, é através desta relação, que não está escrita em lugar nenhum, que os ensinamentos são transmitidos pelas gerações que se seguem. Sendo que, se a sociedade retiresse do indivíduo tudo que lhe empresta, este retornaria a condição animal.

01 outubro, 2006

 

Atividade 1

Meu nome é Fabiana Veloso Leal, tenho 26 anos, sou casada há 4 anos e ainda não tenho filhos. Como todos os seres humanos tenho defeitos, mas prefiro falar sobre o que eu considero qualidades; sou bastante organizada e perfeccionista, gosto de ajudar as pessoas e procuro sempre resolver os problemas de forma com que fique bom para todos. Sou uma pessoa muito feliz, pois tenho duas famílias maravilhosas (a minha e a do meu esposo - inclusive a sogra); profissionalmente faço o que gosto; tenho um marido "nota 10" e além disso tudo, sou aluna da UFRGS - isso com certeza não é para qualquer um. Sou natural de Lagoa Vermelha / RS, onde morei até os 5 anos de idade, posteriormente moramos, eu e minha família, um ano em Diamantino, Mato Grosso e então mudamo-nos para Portão / RS, onde resido até hoje.
Estudei em uma escola pública até a 8ª série, escola esta em que a minha mãe era professora e diretora, e também minha tia e minha irmã lecionavam. Era então, chegada a hora de escolher qual curso fazer no "2° grau" - hoje Ensino Médio- e sem titubear, fiz tal qual a mulher da limpeza citada pelo autor José Saramago, no texto O Conto da Ilha Desconhecida, saí pela porta das decisões e fui direto para o curso de Mgistério, pois cresci acompanhando bem de perto o ambiente escolar, o ser educador e a rotina diária da escola. Me formei em 1998 e no ano seguinte iniciei minhas atividades docentes, tendo a oportunidade, nestes 7 anos transcorridos, de trabalhar com todas as séries do Ensino Fundamental - Séries Iniciais. Pude então perceber que apaixonei-me pela alfabetização.
Hoje sou professora municipal de Portão, concursada 40 horas, trabalho na E. M. E. F. Alecsandro Flores, sendo 20 horas como alfabetizadora e 20 horas como diretora. A minha escola, digo minha porque ela faz parte da minha vida, pertence a zona urbana, porém suas caracteríticas ainda são de zona rural; temos 49 alunos do Ensino Fundamental-Séries Iniciais, 4 professoras, 1 serviçal e 1 supervisora escolar. Nossos alunos são bastante carentes e têm uma estrutura familiar bastante complicada.
Durante os quatro anos em que leciono nesta escola, algumas vezes as dificuladaes foram enormes, mas sempre tive forças para superá-las, pois fiz como no texto "O Conto da Ilha Desconhecida", de José Saramago, não esmoreci diante dos obstáculos. Às vezes, as pessoas não sabem, não entendem muito bem o significado, o por quê de certas atitudes ou fatos, no entanto, quando temos um objetivo definido, quando sabemos o que queremos, os resultados são alcançados com sucesso.
Na profissão de educadora, para quem ama o que faz, é necessário estar disposto a sair para navegar à procura de ilhas desconhecidas, pois o nosso ofício exige constantes mudanças, reflexões e também respeito mútuo entre colegas, educandos, enfim entre toda a comunidade escolar. E, neste sentido, a frase citada em O Conto da Ilha Desconhecida, de Saramago, é perfeita para o "fazer bem " do professor, "gostar é provavelmente a melhor maneira de ter, ter deve ser a pior maneira de gostar". Então, devemos estar sempre dispostos a desbravar novos caminhos, a fazer das dificuldades aprendizados e mesmo que muitos não acreditem que as coisas ainda podem dar certo, o que realmente vale é a minha vontade, é o meu querer. E, é sobre isso que quero dialogar, o que eu quero para o meu educando? Depois de um ano letivo, por qual porta ele irá passar?; quais ilhas quererá descobrir?
Durante a minha caminhada, o que mais tenho medo ou na verdade me angustia, é a hipocrisia que existe entre alguns profissionais da educação, o que percebi com mais clareza enquanto diretora de escola; há preferências, privilégios, troca de favores, tratamneto diferenciado, e alguns ainda têm a convicção de que isto é em prol da educação. Por isso, cada vez mais acredito que é preciso saírmos do porto seguro e irmos em busca de outros horizontes, para que aos poucos possamos mudar aquilo que ainda não está como gostaríamos que estivesse.

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